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Belém, Pará - AMAZÔNIA, Brazil
Possui Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará. Mestrado em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento da Amazônia pelo Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (2012), é Licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional do Pará (2010). Tem experiência com pesquisas em ecossistema de manguezal na costa do Pará, com ênfase em Ecologia Humana levando em consideração os conhecimentos tradicionais da população pesqueira extrativista e suas relações com o meio ambiente. Atualmente faz pesquisa junto à população pesqueira na região do lago de Tucuruí/PA em duas Unidades de Conservação, especificamente nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Alcobaça e Pucuruí-Ararão com objetivo de fomentar a conservação ambiental e consequentemente o desenvolvimento sustentável na Amazônia Paraense. Natural de Vila do Carmo/Cametá/Pará/Amazônia/Brasil.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Preservação da Biodiversidade


Fonte: Neila Almeida

Fonte: Neila Almeida

Brasília – O Brasil quer estabelecer metas de conservação do meio ambiente e do uso sustentável da biodiversidade para atender aos compromissos assumidos na 10ª Conferência das Partes (COP-10), realizada no ano passado em Nagoia (Japão) com a participação de 193 países. Governo e ambientalistas fazem até amanhã (3), em Brasília, a primeira reunião com o meio empresarial para estabelecer uma estratégia brasileira de biodiversidade até 2020.

A COP-10 determina que os países devem elaborar planos estratégicos nacionais para esta década, calculando o valor da biodiversidade nas contas públicas. A ideia é ter um indicador para medir os benefícios e prejuízos financeiros causados pelo impacto de uma atividade econômica no meio ambiente.

Segundo Cláudio Maretti, do WWF-Brasil, para proteger todas as florestas do planeta a estimativa é de custo global de US$ 40 bilhões ao ano. Entretanto, a perda financeira pelo desmatamento pode custar até 100 vezes mais, considerando, por exemplo, a extinção de fontes de matéria-prima, a diminuição de recursos hídricos e os efeitos climáticos (que ocasionam, por exemplo, grandes prejuízos com as inundações de cidades).

Maretti avalia que há empresários de diferentes setores (inclusive do agronegócio) “entendendo que a biodiversidade é parte do negócio” e que o meio ambiente deve ser tratado como “capital natural”. Essa postura rompe com a visão tradicionalista de que é inevitável a destruição ambiental para que haja desenvolvimento.

Para o secretário-executivo do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, a crise econômica mundial de 2008 “reintroduziu o crescimento predatório”, o que pode ser um risco para a biodiversidade do planeta.

“Nenhum país renuncia ao seu potencial de crescimento, mas para que a gente possa aproveitar esse potencial, precisamos conhecer antes de destruir e gerar danos irreversíveis”, disse Gaetani que avalia que o Brasil pode ser protagonista na defesa da agenda ambiental. “O país é G1 em biodiversidade”, lembra referindo-se à extensão territorial e diversidade de biomas.

Em junho do ano que vem, o Brasil sediará a conferência Rio+20 que deverá ter como temas a transição para a chamada economia verde, com baixos níveis de poluição, tendo em vista o crescimento sustentável e o foco na diminuição da pobreza. A discussão das estratégicas, de acordo com a COP-10, prepara o país para coordenar a conferência no Rio. “Temos que discutir na Rio +20 quais são os procedimentos adotados por todos”, defende Maretti.

Além dos empresários, o governo e os ambientalistas farão reuniões nos próximos meses com a sociedade civil; com o meio acadêmico; com os povos indígenas e comunidades locais; além das representações dos três níveis de organização da Federação (municípios, estados e União).


Origem: Biologias
Fonte(Referências): http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-08-03/governo-e-ambientalistas-comecam-elaborar-plano-para-preservacao-da-biodiversidade
Gilberto Costa, Repórter da Agência Brasil

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